O silêncio com voz de quem está engasgando com
verdade, a saída de "cala e consente". Nem verdade, nem mentira
estão dentro das capacidades. Apenas se esconde, porque teme as próprias
fraquezas sendo mais fortes do que qualquer coisa na vida.
Os dias eram amar, desamar e amar de novo. O desjejum de trocar curativos. Amarga o café, o dia será igual de novo. Ama, porque é meio dia e está quente, os melodramas sestam. Mas o dia passou, frio é a nova atmosfera, novas notícias antigas já circularam nas
horas passando. Não se ama se perde. Toma banho, toma ar, toma rumo! Não se ama só ama de novo e dorme.
Se for a vontade,
faz, mas será dor.
Sim, vontade.
Vou negar os
olhos que vi e pensei
Das paginas
antigas essa tem a mesma história.
Mas a letra é
nova e os diálogos despertam o inexorável.
Vou negar os
olhos que vi e pensei
O que eu já
chamei de podre
E eu me desmancho
em podridão.
Se há força para negar, que seja grande.
Pois você foi a
maior força sobre mim.
Se fim,
Você matou o que
fui
Então vivo.
Nos olhos estava somente o retrato
como o de Dorian.
Pois nos olhos
via de verdade
A verdade deixada
pra lá
Quando minha mão abriu o feixe
e beijei com meus olhos fechados.