quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Estimulo e Resposta

Só existe uma maneira que consigo lidar com certo tipo de pressão. E será sofrer menos fazendo com que quem se envergonhe na situação resultante, não seja eu. Até assim não seria bom para mim.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Patience

Senti falta de não sentir rancor, de acordar leve, de dormir pesado.Se a marra for dessas características duras de arrancar, mais dia menos dia isso explode. Não fique perto. 
Vou carregar você com minha negatividade até nossas cargas se igualarem e eu te repelir.

Ajuda!



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Passenger

Essa pilha de palavras repetindo a máxima de que as coisas nunca serão as mesmas ao lado dessa outra pilha de padrões se repetindo.
Sim, as condições sempre mudam, forçando nossa mudanças de rumo e jeito que nadamos na correnteza. Alguém começa a executar algum oficio e depois de certo tempo passa a adaptar-se a uma maneira que lhe é conveniente de continuar executando... mas ainda é o mesmo oficio dentro todos os outros existentes.
As dificuldades que a idade acrescenta não amadurece ninguém que não quer. E imaturidade é um egoísmo tão grande que não cobra a pena de quem a conserva.
  PORRA QUE BOSTA EU TO FALANDO?

Tem essa sombra e busco sempre acreditar no melhor, mas minha fé não engana: acredito involuntariamente que nada muda. Confirmação não falha.

domingo, 23 de novembro de 2014

Medo e Parei Meses

Toda paciência em tratar bem um bicho acuado, haverá de ser compensada.
Toda a vontade em persistir em quem não sabe retribuir, haverá de ser compensada.




você me falou
pra eu não me preocupar
ter fé e ver coragem no amor


sábado, 1 de novembro de 2014

Moça? ta ai?

A força que páginas podem ganhar as vezes assusta. Os dias correm e as linhas ganham não só espaço nos pensamentos para comparações, mas atuando sobre aquilo que você acaba fazendo. Seu subconsciente não mente mas te trai sempre.
Um dia acordei com os pesadelos de quem dorme ao meu lado.
Também sonhava.
O dia passou e o que eu acordei falando pode ser dissecado como nas paginas?
sonhei que escrevia direito, e acordei falando:
Nó no lençol
E você ainda me ama?
Nada clama por mim.
Nem seus cus
Nem suas damas.

sábado, 18 de outubro de 2014

See you!

Lindas são as rodoviárias onde encontramos despedidas, e despedidas são o apice do amor que podemos sentir. Alguém  envolvido na situação como você e compartilhamos o amor naquela hora. Segurar esse amor dolorido por horas em uma viagem cansativa enquanto os outros ficam e voltam pra casa sabendo que a vida é de novo aquilo que era sem você. Despedir é dor.
Lindas são as rodoviárias onde nos encontramos, e dar o start nos planos que monopolizam os pensamentos no caminho. Alguém guardando seu abraço para o que você está levando. Esse amor fresquinho e sem o odor dos problemas, amor apenas. Encontro é a felicidade que a gente busca a vida toda.
As rodoviárias, estações, aeroportos, ruas, escadas, portas e camas... 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Cabelo na Pia

Eu flutuei sobre o muro da casa,
sobre a grade do prédio e sumi.
Eu flutuei sobre os cabelos na pia,
sobre as pontas pela cama e sobre as cartas jogadas.
Eu flutuei sobre o passado, sobre o futuro e o presente eu perdi.
Eu flutuei sobre as palavras,
as notas das músicas e flutuei sobre as histórias nos filmes,
perdi.
Flutuei também sobre os planos, e nos enganos cai.
Enquanto flutuei, o mundo rodava sob mim e eu sobre ele
fiquei aqui.




domingo, 12 de outubro de 2014

Primeiramente, boa noite!

Respirando ao som da voz na minha cabeça lendo as histórias,vendo você pulsar enquanto conta outras histórias, e o que eu me pergunto: o que é isso que ainda me move tanto pra esse lado?
De repente deve ser mais simples, porque afinal de contas se o que te tira o sono não se discute, o que não pesa na consciência menos ainda. Se importa alguma coisa é o que eu posso ver acontecendo diante dos meus olhos, que é exaurir suas forças tento se fazer entender de verdade. Quantas vezes?
Seria melhor eu ter aprendido nas minhas séries repetidas na escola da vida a fazer a coisa certa, isto pesando muito a coisa que se quer, mas sem levar a sério. Seja positivo ou não, eu sou diferente. Eu escolhi ser eu como sempre, e novamente notei que beira a loucura o quanto eu te amo.

domingo, 5 de outubro de 2014

Mesênquima

Nessa mania de temer o mundo e os outros
Ninguém fere mais do que a unha  cutucando a ferida
Sobreviver a nós mesmos
Talvez seja essa a "missão" da vida
O mundo não é pra doer tanto
Mas te ensina uma pá de coisa errada
Te mostrar as pessoas e o quanto elas não sevem pra entender
Se eu passo os dias a ver
O que eu penso e espero o contrario dos outros
Cansa saber 
Pessoas andando na rua e eu vejo corpos que fodem
Vontade que escraviza
E o orgulho me encarcera
E peno na vida antes e depois de entender
Pra curtir essa brisa de amor
O único jeito sofrendo overdose de dor

É de meu conhecimento a morte
Mas nunca lembro que ela é pra mim também
Só tenho o pedido de ter um pouco mais de sorte
E dos que esbarrem comigo seja como eu: ninguém.

sábado, 27 de setembro de 2014

Name

Todos os dias acordava segurando mais forte o travesseiro e soltava 15 minutos mais atrasada depois. Com isso, era inevitável sair esbaforida pela porta e rua afora. Sem olhar pra trás e vestindo o casaco, corria pra atravessar  evitando esperar o sinal fechar, cortava caminho como podia. Como era essa a rotina, tinha o trajeto mais rápido na cabeça de forma que as pernas sabiam para onde ir sozinhas.  Para evitar uma volta, passava por dentro de uma galeria que cedo assim, ainda estava vazia e as lojas fechadas. Nesse espaço onde desfilava sua pressa era observada por todas aquelas caras pálidas, melancólicas, congeladas em poses elegantes.
Eles trocavam de roupas, mas caras eram as mesmas sempre no mesmo lugar. Em pouco tempo tinha na cabeça onde cada um "morava", especialmente dois deles. Um de frente para o outro separados pelo corredor onde corria todos os dias. Evidentemente não esquecia que eram manequins em lojas, tão descartáveis quanto o lixo no final do dia. Mas estes, enquanto dentro de sua respectiva validade, estariam sempre olhando um para o outro romanticamente como haviam sido colocados apenas por acaso. O corredor em sua frente, que os separava implacavelmente, não tinha força para mudar a condição que eles se viam e por tanto sabiam. Nada que pudesse acontecer nele poderia tirar a atenção dos dois. A condição dolorosa e que eram postos e os dias que passavam um sabendo do outro sem que cruzem o corredor, eram imutáveis.
Podendo perceber o que acontecia neste fragmento de seu caminho diário, tomava alguns momentos para pensar nisto: talvez seria uma boa forma de entender alguns amores por ai...  

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Engasgo

O silêncio com voz de quem está engasgando com verdade, a saída de "cala e consente". Nem verdade, nem mentira estão dentro das capacidades. Apenas se esconde, porque teme as próprias fraquezas sendo mais fortes do que qualquer coisa na vida. 
Os dias eram amar, desamar e amar de novo. O desjejum de trocar curativos. Amarga o café, o dia será igual de novo. Ama, porque é meio dia e está quente, os melodramas sestam. Mas o dia passou, frio é a nova atmosfera, novas notícias antigas já circularam nas horas passando. Não se ama se perde. Toma banho, toma ar, toma rumo! Não se ama só ama de novo e dorme.

Vou negar os olhos que vi em pensei
Se for a vontade, faz, mas será dor.
Sim, vontade.
Vou negar os olhos que vi e pensei
Das paginas antigas essa tem a mesma história.
Mas a letra é nova e os diálogos despertam o inexorável.
Vou negar os olhos que vi e pensei
O que eu já chamei de podre 
E eu me desmancho em podridão.
Se há força para negar, que seja grande.
Pois você foi a maior força sobre mim.
Se fim,
Você matou o que fui
Então vivo.
Nos olhos estava somente o retrato como o de Dorian.
Pois nos olhos via de verdade
A verdade deixada pra lá
Quando minha mão abriu o feixe e beijei com meus olhos fechados.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

a arte de ser uma pessoa

Imagem: Poesia de Mentira
Musica para Hemodiálise

Corria mão sobre o peito
A pele era pura e limpa
A carne era imunda
A voz era doce
O hálito amargo
As palavras eram bonitas
O que dizia era mentira
Na face serena, os olhos enganam
A casca de anjo guardava o desejado diabo

Os pensamentos não cabem em uma caixa, não esconde, não guarda, não descarta
Pensa e transpira porque escapa.

O diabo transforma quem o deseja em pecado
A doença de ser fato consumado.


domingo, 15 de junho de 2014

Ai meu Deus!

E não me questione com sarcasmo o motivo de dizer se não compartilho da sua crença.
Não preciso acreditar em Deus para ter certeza que ele existe. Porque minha crença não faz diferença na influencia que ele faz na minha vida.
Quando no conflito que se cria entre quem crê e quem não crê, muitos argumentos sempre serão repetidos incansavelmente. Como justificar a existência das coisas com o poder de algum outro ser já existente. Alguém diz "você não vê o ar mas sabe que ele existe. Acredita nele." Assim está provado!
E acredite ou não está mesmo!
Deus é como ar sim. Não se pode ver, mas ele tem tanta influência e poder sobre os acontecimentos que ele existe e passa a ser tão concreto que é quase físico.
A vida da essa resposta zombando da nossa cara. Algumas pessoas tem a sua fé como escudo e arma de sua vingança e acreditando que sua crença o faz merecedor de um escudo sobre o mal na vida. E logo depois de discursar palavras úmidas de cuspe sobre a justiça divina e proteção, Deus te faz chorar com a sua vontade. Não há como se fazer mais presente. Influência direta como consciência.

domingo, 8 de junho de 2014

"Por que tão bela, se coxa? Por que coxa, se bela?"

Uma mordida na coxa, hematoma e consequência. Aperta para lembrar os dentes que marcaram.
Martiriza comer em um prato desejando o gosto de outra comida. A sombra ficou e o corpo se foi, a voz não existe, nada existe exceto a vontade de sofrer as suas consequências na pele.
 
Compaixão é tortura, é de arder os olhos e tirar o sono santo. Desejo é ímpeto. Vontade instiga e move a vida de quem tem medo de sofrer. Sofrer as coisas do filho inconsequente que mora no coração dos sonhadores. É preciso coragem para se libertar da escravidão de nossas paixões, pois viver sem elas não te trará o alento, mas a tortura eterna dos desejos idealizados no "para sempre", da vida segura do racional.
 
Todo cérebro precisa de um coração para sangrar. Tão doce o trunfo da dependência e responsabilidade delegada, até o momento que o açúcar desce todo pela garganta, e a língua amarga a falta do que passou por ali.
 
É justo sofrer por aquilo que não existe?
Quem disse?
Existe?
Não é preciso ser forte para fazer o que quer a todo custo, mas é quando se assume o dever a custo do que se quer.
É certo ser responsável pagando tantos juros?

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Saudade da época que conseguia somente ironia...

Medo de dizer talvez seja o medo de ser vulnerável mais uma vez.
As "paixonites" não dependem dessa coisa romântica, por sorte. O que acaba fazendo com que as pessoas passem pela vida da maneira mais prática. Algumas até nunca poderei gostar da forma que são. Incompatibilidade. Mas eu aprecio pessoas, incluindo as incompatíveis.
Ser romântico é difícil, chato, desgastante e as vezes acontece, tipo gripe menos frequente.
Natureza sexual presa num saco de batatas flutua nessa de apreciar muito e amar por acidente.Ter essas coisas juntas não parece uma catástrofe? É, deve ser... Veio como foi, e deixou essa sombra.
Outro dia andando na rua de com a mãos dadas para guiar-me como de costume, tive a sensação feliz que passa quando lembramos do pensamento relativamente distante, no passado, de que naquele momento jamais imaginariamos determinados elementos do momento da forma como ficaram no presente.
Foi assim no caso da sincronia das coisas ditas anteriormente. O que para dizer a verdade não pode se repetir nem desfrutando das mesmas condições.
Embora acredite que isso só faça sentido em minha cabeça, não poderia também descrever melhor, porque sim!
Justificar sempre vai ser pior do que o romance (um pelo outro, o ápice ensaísmo de viver), pra que tornar a conversa sempre mais longa que a importância? Medo de dizer.

sábado, 17 de maio de 2014

Eu vejo segredos nos olhares perdidos, vejo distância nas discordâncias, traições na rotina normal, vejo tudo que mais desastroso pode acontecer atrás de uma lupa de insanidade.
Tanto medo de criar hábitos hereditários de loucura me fazem fugir dos lugares onde posso usar as lupa e me refugiar no escuro. Dissipar e dissecar cada idéia suja e planos de ação.
Mas a culpa não é tão minha.
O cabelo cresceu dois centímetros desde o "EU TE AMO" mais recente.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Ócio

Pensamentos sempre tão poluídos. Margens finas entre o certo e errado,  eu vejo tanta coisa acontecendo e eu ficando para trás por não saber o meu papel.
As falsas verdadeiras impressões que eu crio e confirmam não me servem. Não importa ter razão quando o fato em questão é uma coisa com a qual só se usa para dar utilidade a descarga.
Coberta de razão inútil. Ainda existem aqueles para te apontar os dedos, com a boca amarga do discurso  que vomita pela amargura da própria vida. Obrigada por ajudar a formar minha opinião é o que tenho pra esses agora. Minha opinião que não mudou com isso, mudou pq existe uma coisa chamada paz e é isso que tenho que procurar, não são seus veredictos, aprovações e reconhecimento. É totalmente meu como esses dedos, sim, são também, minhas decisões. Embora a partir disso agora eu precise aprender muito sobre elas.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Tenho aqui minhas razões para estar em silencio, ou talvez não. Não se assuste, mesmo que inevitavelmente te cause preocupação. Estou cumprindo a promessa, não esqueço.
Vou te olha sim, e não dizer nada mesmo que minha cabeça faça uma maratona de pensamentos em torno que cada segundo ou movimento seu.
Justifico: é a ansiedade que acabes este cigarro e venha aqui, pra sentir teu cheiro. Mais um pouco do meu silencio já é suficiente para  escutar seu coração bater.
Então descarte a provável existência de mais um problema nessa cabeça, porque hoje você conseguiu deixar ela na paz que precisava.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Me desculpe?

Ah essa minha falta de tato!
Resta agir fora do tempo, violento.
Estou aqui vendo você andar,
enquanto minhas pernas curtas se atropelam para acompanhar.
Você para, pacientemente, a me esperar.
E eu mal posso me ver sem me odiar.


- Como mostrar essa cara?

- Me de os óculos, vamos conversar.

De todas as coisas ditas aqui nessa letra, lembre:
eu quero sempre estar aqui,
finalmente sei que existe um lugar,
onde eu posso ser melhor,
sentir seus braços e neles me segurar;
toda abobrinha que me assombra você faz escapar.

Ah! Me desculpe por não saber lidar,
nem comigo, nem com o que te causo.
Também  meus braços não são como os seus,
Como arrancar o que ainda te faz sangrar?
Posso só te abraçar?
Será somente eu, a ficar melhor aqui em nosso sofá?

You're so very special. But I'm a creep.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Para não perder basta não apostar

Difícil  saber se vive a se acovardar quem tem medo de assumir coisas pequenas e simples, mas não sabe  jogar sem apostar alto sempre. Sou como  pobre na enchente, nada tenho  para por nessa mesa de apostas mesmo assim  ela sempre me tira tudo.
Procuro na memoria onde  está o ponto em que me perdi. Dei tantos passos em falso até aqui, horas não via o lado certo a seguir, outra me neguei segui-lo. Então tenho que procurar um  começo, porque não foi um ponto, já é uma estrada continua...
Olhando para a pessoa sem vínculos e emoções aparentes é  fácil julgar o que se vê  como racional  e seguro. Tão fácil quanto errado, só  se notou a casca fina como de um  bolha feita pelo calçado novo quando foi mal escolhido para uma ocasião inapropriada. Tão fina essa pele  que cobre para a quantidade de "coiso" que tem  dentro, e nem é preciso cutucar muito para perceber a fragilidade que cobre essa bolha perdida.
Nem penso.
Corro para saciar a vontade e seguir a instinto, esperando  me sentir mais viva, por  vezes na sorte isso acontece, me sinto viva e  o ar  entra doce, sempre custa caro, só que para quem paga para amargar antes durante e depois, essas vezes são lucros.
Se pensasse como deveria correria o risco de perder o bonde por não ter tomado a decisão a tempo (?)
Tomei o bonde  e dele só levei a  conclusão clichê de se conformar com um lição (que  raramente são usadas).
Minha conformidade é apostar novamente que no caminho eu posso não encontrar a sorte e ganhar apostas, mas conheci gente, todas diferentes, todas sentem diferente. Será que  que eu consegui  ser como quem me queimou com ferro? se eu fui  hoje sou pior, não carrego culpa sobre o destino de ninguém só sobre o meu e sobre o mal que  me faço. Se houveram outros feridos sou pior a quem odeio  pois nem ao menos eu vejo.
Eu  chego onde já estive, para viver a vida que já não é mais a minha porque eu já errei de novo e mudei tudo também, agora do avesso  estou voltando com a sensação toda de perda, tola porque não se perde o que nunca te pertenceu.
Realmente não acredito quando pessoas repetem automaticamente se arrepender apenas pelo que não fizeram. Simplesmente justifico  porque não tive a mesma oportunidade de errar dessa forma, e mesmo assim passaria até pelo que foi totalmente ruim de novo. É perca de tempo pensar assim no tempo, pois ele também não me pertence.
Se foram o dias e nada foram além do que vivi, a verdade pertence o somente a nossa própria consciência, sempre temo arriscar pela verdade dos outros.Caberia então cada um fazer  sua própria conclusão sobre o que seus olhos testemunharam.
A verdade ali vai dizer que plantou para que pudesse ver o que ira colher, ou nesse caminho não passará mais. Porque são assim que as aventuras acabam: na memoria.
E FIM!

http://www.youtube.com/watch?v=0VIL0T5gKAQ

"Faz agora um mês, que o Juca morreu,
A saudade constante o pobre venceu, Mas todas as tardes a Rosa formosa,Sobre a campa do Juca, vai por outra rosa."

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Dream on

As vezes, quando estamos sonhando, tudo é incrivelmente estruturado, nos fazendo viver o sonho como uma situação real... E... Algo te puxa de volta.
Sonhos bons, geralmente são aqueles  que a  realidade te arranca. Sonhos ruins, são os que você deseja voltar, quando bate o desespero de querer acordar, e nos dois casos, a realidade é dor. Se algo é bom, a realidade te tira, se algo ruim acontece, esta se ausenta em instantes de agonia.
Um dia você sonha com  um jardim; um campo; uma casa, ou qualquer lugar  que leve conforto e tranquilidade, aos que passam a vida em companhia de sombras, que deixam resmungos serem propagados no tempo e espaço.
Sombras não respondem; sombras não ouvem, estavam ali  somente. 
Mas, aqui, as sombras passam a ter seus donos presentes, e as ondas sonoras são recebidas e desviadas, fazendo surgir esboços de  respostas.
Assim como em todo lugar, há um centro, como um coração, e este é a chave; a divisória; o motivo... o coração é a dor e a alegria.
Tudo que há a sua volta transmite paz, possui beleza e doçura. Tudo levado  ao  coração.
Chegando até ele, você encontra algo diferente do resto do sonho, que te assusta e não carrega a mesma beleza e doçura idealizada. Este é o auge do sonho! É magnético! Nem a dor, e nem o medo te afugentam depois do encontro com a paixão que te acovarda  e te faz perder a reação  sobre suas ameaças.
Assim como nos  sonhos normais, os caminhos entre desejar ou  rejeitar a realidade, se misturam.
Os sonhos de verdade duram  minutos, mas  você pode passar uma vida  sonhando acordada?
As responsabilidades da vida te puxam para a realidade todo o tempo!
 " Por que os sonhos  foram feitos para gente não viver?" 
Algumas coisas não podem ser deslocadas, como centros e corações. A realidade sendo boa ou ruim vai prevalecer sobre um mundo sonhado, idealizado.
Quando ainda não vivemos o suficiente, para que a experiência conte a favor, ou, quando seu equilíbrio não é o bastante para te sustentar em uma linha segura de decisões, deparar-se com o risco grande de que a idealização real não é compatível a sua realidade... significa que: uma cartela de diazepam, lhe cairia bem!