sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Vou abrir a janela e deixar um pouco de vida entrar por aqui. A tanto tempo que não faço que nem sei mais como é sonhar, talvez devesse tentar novamente e recuperar aquela velha mania de querer algo melhor sempre.
Mas poxa, tanto tempo perdido, será isso mesmo? foi para aprender? crescer talvez... se não só fiz aniversários.
Sim, melhor começar a fazer planos em um caderninho, ou atrás das minhas provas com as notas baixas que uso como rascunho, tanto faz desde que eu volte a querer. Ter motivos para que viver todos os dias não seja algo enfadonho é algo que eu havia perdido.
Não é preciso ir tão longe para lembrar como é isso, mas há lembranças distantes que me provocavam essa sensação que quero recuperar. Sentir o cheiro da chuva hoje e lembrar como era feliz tomando banho de chuva quando tinha um pouco mais que  um metro de altura, era tão pouco e mesmo assim suficiente. Preciso de mais que isso hoje sim, a chuva já não tira toda a lama da idade, mais ainda podem ser coisas simples e nem precise procurar, estão aqui e eu preciso cuidar.

domingo, 8 de dezembro de 2013

"Quando tiver os seus, você vai me entender."

Ainda culpo meus pais por tudo que já sou, porque já cresci e tudo em mim se tornou absurdo.
Quem espera ter culpa sobre sua própria criação?
Seria mais fácil de lidar se a culpa fosse de quem te ajudou, de quem te protegeu, de quem te deu o tinha na boca para não te ver chorar de fome.
Não espera que te cobrem, nem por um instante, que suas falhas e seus erros não sejam fruto das falhas no processo que te fizeram gente?
"Aprenda com eles, porque são os únicos que te ensinam por amor"
Erros, porque eu sempre me agarro neles como se fossem a única verdade.
Os defeitos, sempre como únicas características.
Eu mostro a eles muitas vezes o que lhes deixem menos tristes, minha verdade se distancia dos seus ideais, e aqueles que tentaram me ensinar... muitos deles. Com isso perdi tanto muitas vezes, e em outras estou apenas sendo uma pessoa diferente, nem melhor nem pior.
"Sempre que ela pega uma tesoura na mão para cortar alguma coisa, fica mexendo a boca e fazendo esses bicos como se a boca acompanhasse o corte da tesoura, e ainda faz isso."
"... eu sei que foi errado ler, mas eu fiz isso porque estava preocupada com você. Porque você não me conta mais nada?"
Quando você já não cabe mais no colo, e a barriga que habitou é de alguém  menor que podes carregar no colo. Quando todos os dias de noite tens que fazer um furo na ponta do dedo dele para saber se hoje não vai precisar de insulina, aquele que um dia te segurava pela mão enquanto caminhava e quando você conseguia tropeçar com essa única mão te levantava antes que chegasse ao chão.
Você vê que são os motivos para que faça o mesmo por eles.
Você pode melhorar o que se tornou quando a cobrança for sua também.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Unidas pela tarja preta



Ei sobre o que você quer falar hoje? Tem alguém te deixando irritada? É sobre a carne ou sobre um vício? Hoje eu não quer dizer nada? Sim, só passou pra dizer "loviuu"

Mas que besteira contar  passos, contar minutos e dias... todos essas medidas que nada tem a haver com vidas que se encontram. Não são os dias que nos ligam, ou passos que nos distanciam e mesmo que seja o meio não é uma certa rede. Ultrapassamos fatores como esses ligando nossas vidas. Somos agora aqueles que se enxergam pelas histórias, que assistem a novela da vida do outro através das palavras tortas de uma janelinha barulhenta. Se os fins justificam os meios para as coisas eu as vezes acredito, porque  nesse caso, SIM! Qualquer meio que me transmita seus sentimentos, já me fez sua irmã antes que os conhecesse, pois as histórias já existiam antes disso e continuam.
Essa falta de amor que nos persegue, essas suas tentativas de fugir da cadeira de hemodiálise, essas porcarias que eu vomito todos os dias. Não sei se a gente se entende, não sei se a gente se ajuda, mas você me conhece do jeito mais feio e sujo que eu posso me apresentar e me diz que tem amor, eu te digo tem como não te amar?
Queria encontrar uma coisa que fizesse sentido dentro do que estou tentando dizer agora, enquanto espera para acabar mais uma sessão dolorosa, que seja essa a Música Para Hemodiálise para falar as coisas sobre a amizade. Nela alguém perdeu um grande amigo de infância a anos de uma forma prematura e o seu sofrimento perdura. Sobre essa dor ele tenta aliviar acreditando que este amigo seja um anjo que olha por ele todos os dias.
Apesar dos pesares, não é sobre o tema morte prematura que traço comparação, é sobre aqueles que olham pela gente quando achamos que não há nada, é sobre o beijo de batom de vermelho que está guardado, é sobre o abraço que eu te dou, porque estou olhando por você e sinto que muitas vezes é uns dos anjos que me guarda também.

domingo, 1 de dezembro de 2013

E depois me diga quem sou eu

Que besteira é essa agora?
Essa moda que de ficar triste nos domingos já está ultrapassada demais, teve que carregar o espirito de porco par os outros dias da semana. Grande ideia essa de perder tempo alimentando essa mania nojenta de viver rastejando por sobre o tempo, para deixar a banda passar e lamentar por isso depois. Ninguém se importa mesmo com quem se martiriza pela própria mediocridade, até porque essa mania nem você mesmo encoraja e tem repulsa, vai querer que isso te traga o que?
Olha pra mim minha filha, não abaixa essa cabeça agora só porque eu estou te dando tapas, pois nenhum deles vai te deixar marcas, você não conhece sofrimento, você nunca lutou o suficiente para saber o que é dor ou lamentar tanto a assim as desventuras de sua própria história. Não sou eu quem a está escrevendo, não sou eu a culpada de seres tão ridícula diante do teu próprio espelho, aquele que só sua retina reconhece. NÃO, definitivamente não sou eu. Não jogue a culpa, e não lamente sua incompetência, diante de tão pouca experiência mal aproveitada, de suas decisões equivocadas, mal tomadas e ações desmedidas.
Se hoje o cheiro que sua memoria fede, pois bem, tens o que merece. Não tens mais idade para tanta infantilidade. Uma hora, eu entro nisso tudo para fazer o meu papel e estou aqui para começar a te cobrar as prestações atrasadas que você em sua total falta de responsabilidade tem negligenciado. Organize-se, pois o tempo eu não vou parar para que faça a faxina e deixa-lo correr novamente quando estiver pronta.
Não faço promessas, isso quem faz são as pessoas e são as mesmas que escolhem acreditar. Existe ai umas possíveis situações, entre as duas partes e suas duas prováveis consequências, é problema de vocês.
Não diga que estou sendo má quando te frustras, nem diga que sou boa quando estiver embriagada. Eu não tenho poder sobre você, pelo contrário, o poder é todo seu, sobre você e consequentemente sobre mim.
Não fale mais de mim assim, pois nada tenho com isso, sou sua e faça de mim o que quiser, só não venha me culpar quando eu estiver ruim, foi você que escolheu. SUA IDIOTA!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Então me dê isso Tempo!!!

Minha memoria olfativa certamente é uma das coisas que mais me incomodam, porque cada lembrança boa ou ruim tem sempre um cheirinho como pasta onde se guarda a história correspondente.
Nessas épocas, e meses finais especificamente, algumas especiais que incomodam, lembranças que me fazem não perdoar o tempo por ter passado assim e principalmente NÃO ME PERDOAR. Sim, eu podia ter ido aquele dia, e ter uma ultima conversa, eu sabia que seria mesmo a ultima... Foi assim da primeira vez, e dói saber que perguntavas de mim quando eu podia ter ido, não fui.
Os cheiros, de café recém coado, de sabão caseiro, de fogão a lenha e aquela cera que passava nele, da arvore de avelã, da terra batida no quintal, esses ficam aqui comigo agora. Eu não consigo dormir, eles ficam aqui comigo, assim como a cicatriz no pulso direito daquele cachorro chato que me mordeu uma vez, o mesmo que deixou as marcas das patinhas no cimento da calçada. Eu tomei uma anti-rábica e ele uma surra, coitado, a culpa foi minha...
Melhor fazer as pazes com o tempo, comigo ainda não será possível. O tempo me deu muito, me deu tudo, tudo que eu precisava para acreditar no que sinto. Os cheiros não saem daqui do meu quarto hoje, porque essa é quando você morre de saudade.
Um nariz entupido não resolveria a insônia, eu sinto o cheiro porque a pasta desta história foi aberta de novo. Dói, mas talvez quando eu dormir me convença de que posso estar feliz, eu tive muito enquanto os tive aqui. Eu tive tudo. Puderá um dia dar a alguém algo assim também.
Eu vou sim, mas o tempo quem me tira é o mesmo que pode me dar.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Covarde de peito de fora!

Eu já vivi um tempo, que não muito distante, essas palavras faziam sentido. O mundo parecia tão mais suportável com o meu "auto-isolamento", todas as coisas de que precisava eram simples e convenientemente dentro do meu controle. Mantendo o mínimo de contato social, eu poderia controlar aquele mundo onde era inatingível sobre as pessoas e a sua "podridão" como costumava chamar, criando um mundo próprio eu cheguei nesse ápice da inocência e ingenuidade.
É justo fazer também esclarecimento que usaria as palavras do velho bêbado muito equivocadamente. Me apropriaria dessas como a proteção que eu usei como fuga durante anos, sendo que os medos que tinha na época nada tem haver com aquilo que você sente quando há um comportamento anti-social e a quase auto-suficiência  para se evitar pessoas. Não gostar de gente nunca foi o meu problema como eu costumava pensar com minha cabeça cheia de impressões construídas por falta de experiência. O problema sempre foi não gostar de mim, não aceitar aquilo que eu via e temer a dor de ser vista dessa forma tendo que sofrer sobre esse olhar o julgamento e a rejeição (que eram os meus próprios sentimentos).
Nada sai como o plano, isso é a melhor parte, inclusive a qual tenho gratidão. Uma fantasia dessa se concretizando me tornaria certamente uma pessoa muito mais doente do que as vezes penso ser.
Talvez eu seja um dos exemplares (porque tenho esperança que existam mais) dos que da infância tardia passaram numa transição forçada para a vida adulta, sem aquele doce limão da adolescência para intercalar. Não se engane se pensar aqui se desenrola um drama abestalhado, sobre autopiedade, certamente a autopiedade abestalhada já não pode ser mais desenvencilhar das características da história contada, mas tudo se trata de uma comédia pastelão pessimista.
A parte em que se fundem as duas partes são as em que a visão de podridão humana passa do olhar ao mundo externo para frente do espelho, quando minhas escolhas me levam a ¹cavar o abismo com os pés.
São de minha total responsabilidade, tornar de uma vida normalzinha e segura um roteiro de bizarrices e perder a chance de passar por isso sem tanta dor.
O que leva a tanto erro?
Acredito que não sou um ser humano tão abaixo da média
Acredito ter discernimento para ter feito melhor
Seria falta de respeito que tem como ancestral a minha visão insatisfeita sobre minha pessoa?
Seria paixão, como aquela que te faz cegar sobre as razões de agir corretamente diate de tanto desejo de viver aquilo que se deixou passar?
Seria apenas a inocência que custa a se desfazer, sobre o peso da vida adulta sem preparo prévio?

Quando você passa a conhecer gente da sua forma pura, entra na casa dizendo bom dia e sai recebendo um pedido de desculpas pelo "desabafo" que acaba de escutar, todos os dias, de maneiras e pessoas diferentes, das lagrimas que saem inevitavelmente diante dos diversos tipos de sofrimento de diferentes seres humanos em suas infinitas variações e formas diante de alguém tão sem jeito para lidar com a situação que presencia tanto quanto a de sua própria e desastrosa existência, é o momento que se aprecia diante do tumulto que crio para fazer coisas simples, porque você pode ser ator o tempo inteiro, pode fazer o  papel da vitima, do problema e até o papel de quem está ali para ajudar com algum tipo de experiência parecida falsamente e SEM SUCESSO, porque na vida tem uma coisa que eu aprendi de verdade: no mundo imaginário as coisas dão certo quando se escolhe a via mais atrativa e reluzente, mas só nele. Porque tem coisa mais contraditória do que chamar certas ações de pecado aquilo que todo mundo quer? é tão fácil se limitar em barreiras pré-concebidas não deixa de uma ótima comparação aquela ilusória sensação que eu tinha quando achava o mundo seguro sem ter que encarar a vida.


¹música viciante "O Mundo é Um Moinho", na vida já referenciei a diversas figuras que me causaram transtorno, mas ninguém nunca me superou neste quesito. 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A lei "Ain't Got No / I Got Life"

A lei, o fato, a verdade e simplesmente a segunda coisa em que eu deposito toda minha crença e confiança sob qualquer circunstância, está descrito completamente em uma canção de Nina Simone chamada "Ain't Got No/ I Got Life".
Umas de nossas maiores fraquezas é a de procurar sempre uma opção mais fácil, que seria mesmo como procurar acreditar em algo mais confortável e convivente, para que se justifique e/ou se disfarce o ato de se acovardar diante das intemperes que fazem parte da vida. Sob essa condição, nos segamos propositalmente e nos apegamos a esperanças em coisas inúteis. Inúteis, porque a única forma de se superar um problema é encara-lo verdadeiramente, "olhar para a cara" dele e aceitar o fato de que existem coisas que dependem de nossa mão para serem mudadas e outras com as quais simplesmente temos que aprender a conviver.
O que a canção (que eu ouço incansavelmente a alguns anos) faz é a divisão clara e definitiva sobre as coisas que são nossas realmente e as que não são, não apenas isto, fica claro tudo aquilo sobre o que temos domínio. Resumidamente o que temos é nossa vida, nosso corpo e nossa liberdade, nada além disso mesmo que faça parte de nossa vida diária, mesmo que temamos todo o nosso apreço, NADA além dessas coisas é nossa, nem coisas, nem pessoas, nem o próprio conhecimento (algo que apenas nos apropriamos). A utilidade delas, assim como sua permanência em nossas vidas não se determina a nossa vontade.
Existe uma ligação direta ao sentimento de posse e controle com o estado de felicidade que o ser humano tem como ideal. A está parte que se faz a ligação, também ligo uma referência importantíssima sobre esse modo de ver a vida, que é o a obra do filosofo grego Epicteto (que beiram os 2000 anos e é fonte de inspiração desde então). Epicteto como um estóico, relaciona-se perfeitamente com o referencial anterior, do que diz respeito ao que está sobre o nosso controle. Para ele a felicidade está em um controle total (é impossível na minha humilde opinião) de nossas emoções. Os sentimentos nos fazem agir, porém cabe a pessoa filtrar essa transferência para que o próprio sofrimento e desespero não proporcione mais do mesmo. Tudo se refere principalmente sobre o auto-controle, sobre o domínio de nossa capacidade de julgamento sobre a própria vontade antes da ação. Assim como a importância de se criar uma consciência de aceitação sobre as coisas sobre as que não temos domínio.
Em um ideal de liberdade, sobre o qual pode-se até mesmo discutir até onde o mundo nos permite fazer uso dessa nossa propriedade genuína, as pessoas não apenas deveriam fazer de suas vidas o que bem entendessem, mas também não interferir sobre a das demais. Também neste ideal, cabe a importância de libertar-se de si, sobre nossos equívocos, sobre nossos vícios, sobre nossa falta de controle...
Não sei até que ponto é possível viver feliz através de uma doutrina como a do "Manual de Epicteto", e tenho certeza que mesmo que passe a vida tentando, passarei também a vida falhando. Porque somos acima de tudo imperfeitos e idealistas.
Até hoje não encontrei algo que fizesse mais sentindo, do que está canção e este cara respeitável cara morto.

domingo, 13 de outubro de 2013

Viver sem saber a medidas das coisas, sem saber determinar fronteiras, sem saber o tempo que é necessário, sem saber quando acabou. Para viver sem medidas, há de se esperar que sofra até que consiga aceitar que isso não pode ser mudado, e ainda que aprenda a conviver que jamais alguém poderá o acompanhar, porque não se há como compartilhar algo que não se aplica a mais ninguém, algo que nem ao menos pode ser entendido.
Não há necessidade de diagnostico de personalidade, de um astrólogo ou  de uma opinião "amiga" para obter auto-conhecimento. Precisa-se apenas de dor. A dor te faz ver, mas antes te faz cego, te faz burro, até que a ferida seque e casquinha superficial vai aliviar todo o tormento, vai te mostrar que a cura é a paciência e que mesmo que não exista medida para essa realidade, para todas o tempo não para, para todas nada é imutável...

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Boas perspectivas, como sempre...

Hoje é um espaço no tempo que serve para você se sentir bobo, para constatar que o tempo brinca com você e ri da sua cara. É a hora de lembrar de toda besteira dita, toda cagada feita e  das marcas concretadas que deformam a escada do passado que te fizeram chegar até aqui.
O pior de sentir tão medíocre pelo que já se foi uma dia, e ter a certeza que o tempo não para e amanhã o seu hoje será tão miserável (ou pior) quanto ontem.

sábado, 15 de junho de 2013

Vício e bafo

Melancolia é autotrófica, por isso não acaba e se renova a cada recaída de felicidade.
Dia esclarecedor é aquele que você percebe que a causa de tudo é a incapacidade de emocionar-se com a própria vida. Aliado a isso o medo de se tornar um parasita a qualquer "alguém" mais iluminado. Existe vida quando isso acontece? 
Enquanto pasmaceio da para ver aqueles a quem  compartilho o que demonstro ou deixo escapar. Posso ler cada pensamento que se passam entre aquelas conversas de bafos. Eu não quero ser igual, mas sinto como se devesse.
O que mais me irrita é aqueles que querem ajudar, me viciaram em um papo auto-ajuda muito repetitivo.
Que pobreza de espírito.
Não existe alívio. 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Um dia

Vai, e me deixe aqui como todas as vezes fez, que eu suporto tudo até mil vezes se preciso. Levanto sozinha  cada vez que eu for derrubada por sua ingratidão, seu desrespeito por tudo... se eu chorar eu paro sozinha, ninguém vai me abraçar nos meus sábados cinzas, nem me ligar se eu estiver doente, mas se alguém fizer, certamente não será você.
Vai, porque quando acabar, quando a solidão bater a sua porta novamente, você volta. Talvez peça desculpas até por ter nascido mas não porque estás realmente arrependido,mas dirá como mera formalidade para eu abrir a porta e PEDIR que fique presente em minha vida novamente.
Qual a diferença que minhas atitudes fazem? Nenhuma. Enquanto qualquer palavra sua me trazer esperança será sempre o caminho mais fácil que te levará até mim.
Então chega o dia que eu queira ser levada a sério.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

...

"Cala essa boca, que isso é coisa pouca
Perto do que passei
Eu que lavei os teus lençóis
Sujos de tantas outras paixões
E ignorei as outras muitas, muitas"

domingo, 13 de janeiro de 2013

Start

...ai você começa a viver, não, não foi o dia em que nasceu.
A gente existe antes de viver, e quando vive se entorpece com o que descobre de bom. Com o tempo descobre  a dor, e demais efeitos colaterais. Depois de estar vivo é que  começa a procura eterna pela felicidade, que pode ser a cura das dores de viver, mas na verdade ninguém sabe o que realmente, nem mesmo se pode encontra-la... E bla bla bla bla bla bla bla bla
Não tem nenhuma lição de vida aqui! Só sei que estou viva, E MUITO!!!
E vivendo com muita exclamação!!!
Dói, mas é gostoso e a felicidade eu descubro todo dia, não em um futuro planejado ou em coisas grandes. Eu vejo e sinto felicidade, em terminar de ler um livro bom, em uma roda de amigos e cerveja ao fim de uma semana de trabalho, em estar com quem se ama pelo tempo que der.
Eu passei um tempo somente existindo sim, mas eu decidi aproveitar que já existo e fazer disso alguma coisa que vale a pena.
Amém